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Câmara Técnica Canal do Linguado (CTCL)

O Canal do Linguado foi fechado em 1935 e, desde então, vem promovendo visíveis e impactantes mudanças no Ecossistema Babitonga. Alguns estudos importantes já foram realizados afim de identificar os impactos do fechamento e de sua possível reabertura. No entanto os dados precisam ser atualizados e complementados.

Criada em fevereiro de 2018 com o principal objetivo de mobilizar pesquisas e estudos que possam decidir sobre o futuro do canal, a CTCL do Grupo Pró-Babitonga (GPB) é formada por um grupo multidisciplinar de voluntários focados na produção de subsídios técnicos para orientar as tomadas de decisões sobre o Canal do Linguado.

 

Artigo

“Há tempo busca-se algum mecanismo para a conservação e gestão compartilhada do Ecossistema Babitonga, que é complexo e de frágil equilíbrio. Mesmo com toda sua importância ecológica e econômica, este ambiente vem sofrendo há décadas com atividades humanas não planejadas.

Uma importante iniciativa recente foi a elaboração de um diagnóstico socioambiental participativo coordenado pelo Projeto Babitonga Ativa – Univille, com recursos de edital do Ministério Público Federal de Joinville. Os resultados mostraram uma grande preocupação dos diversos usuários com a qualidade ambiental da baía e os impactos causados pelo fechamento total do Canal do Linguado em 1935. Outro importante desdobramento do projeto foi a criação do Grupo Pró Babitonga (GPB), formado por representantes dos segmentos público,
socioeconômico e socioambiental, que vem contribuindo com a gestão participativa e integrada do complexo estuarino Babitonga.

 

Uma das estratégias de ação definida pelo GPB foi a criação de Câmaras Técnicas com temas específicos e a primeira criada foi a Câmara Técnica Canal do Linguado. O objetivo principal é trazer à discussão e concentrar todos os esforços neste espaço, envolvendo aspectos históricos, judiciais, políticos e socioeconômicos de forma técnica e participativa. Em fase de composição da equipe técnica multi e interdisciplinar, contamos com a participação de instituições públicas e privadas locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais para buscar as melhores alternativas para esta questão.

 

Cabe ressaltar que vários estudos importantes já foram realizados a fim de identificar os impactos do fechamento do Canal do Linguado e de sua possível reabertura. No entanto estes estudos precisam ser atualizados e complementados. Em sua atuação a Câmara Técnica Canal do Linguado pretende dimensionar os reais impactos da manutenção do canal fechado, ou de uma possível reabertura. Assim, o compromisso da Câmara Técnica é a produção de
subsídios técnicos para orientar as tomadas de decisão e ações necessárias, como a busca por recursos humanos e financeiros, a implantação de obras de engenharia, ações de monitoramento e mitigação dos impactos causados a curto, médio e longo prazo dependendo do cenário adotado”.

 

Prof. Dr. Cláudio Tureck / UNIVILLE
Coordenador da Câmara Técnica Canal do Linguado

 

Contexto

Assessoria Executiva

Projeto Babitonga Ativa

Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade da Região de Joinville (Univille)

Contato:

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