Projeto Babitonga Ativa inicia reuniões com o setor de transporte aquaviário da Baía Babitonga
O Projeto Babitonga Ativa iniciou uma série de visitas com representantes do setor de transporte aquaviário da Baía Babitonga nesta semana. O objetivo das reuniões foi apresentar as ações do projeto, entre elas a construção do Grupo Pró-Babitonga (GPB) e do Plano Adaptativo e Colaborativo para a Governabilidade Ecossistêmica (PGE) da Baía Babitonga. Até o momento, os encontros aconteceram junto ao Porto de São Francisco e às empresas Construção e Montagem Offshore (CMO) e Terminal Graneleiro Babitonga (TGB), que aguardam a condução de processos de licenciamentos ambientais.
Na terça-feira (25.08), o encontro foi com a assessora de comunicação da CMO, Luciane Fachini, e com o engenheiro Ted Marcel Horn. Na quarta (26.08), a reunião foi com a diretora de Administração do Porto de São Francisco do Sul, Virgínia Oliveira. Hoje, a visita foi ao TGB, com o diretor financeiro da companhia, Eduardo Pereira, e com o representante de relações institucionais, Sérgio Ferreira.
Além da apresentação da proposta de criação do GPB e do PGE, os representantes dos empreendimentos também foram convidados a participar das oficinas de mapeamento e identificação dos benefícios ecossistêmicos da região. Estes diagnósticos, elaborados participativamente com todos os grupos de usuários diretos da Baía Babitonga, serão levados para discussão no GPB e irão compor o PGE.
Os representantes do setor de transporte aquaviário concordam que deve existir mais articulação entre os complexos portuários, a sociedade e o poder público para gerir as atividades desenvolvidas na baía. A CMO é uma iniciativa privada, que visa instalar um estaleiro projetado para a construção, integração e manutenção de módulos, navios e plataformas. O Porto de São Francisco do Sul, por sua vez, é uma autarquia pública do governo de Santa Catarina, e opera o tráfego de grandes embarcações há 60 anos. O TGB, que também é uma iniciativa privada à espera de licenciamento, visa instalar um terminal de armazenamento de grãos.
Nas palavras de Virgínia Oliveira, o município deve melhorar sua relação com o porto. “Precisamos entender que grande parte dos empregos diretos e indiretos da cidade são gerados a partir do nosso porto”, disse. Para Luciane Fachini, é preciso haver mais integração nos monitoramentos ambientais para garantir a qualidade do ecossistema da baía. “Todos têm o direito de ocupar e usufruir deste espaço para o desenvolvimento de todos os setores, sempre tendo como base as leis”, afirmou.
Segundo Eduardo Pereira, a iniciativa do Projeto Babitonga Ativa tende a gerar melhorias para a população. “Para isso, é importante construir um diálogo conciliador entre todos os setores, para que os pontos convergentes e divergentes possam ser discutidos em busca de um entendimento”, opinou.